segunda-feira, 8 de julho de 2013

Linha do tempo


A ARTE NO BRASIL
 
A ARTE PRÉ-HISTÓRICA BRASILEIRA

Proença afirma que o Brasil possui valiosos sítios arqueológicos, mesmo que não seja muito conservado, como exemplo grutas que foram destruídas por fábricas de cimento. O importante dessas grutas é que algumas delas são consideradas monumentos arqueológicos por causa das pinturas rupestres e fósseis.
Em 1978 segundo pesquisas de uma missão brasileira, coletou dados arqueológicos que constatava que grupos de humanos viveram no país por volta do ano de 6000 a.C. e suas pinturas se dividiam em 2 grupos: motivos naturalistas e motivos geométricos.


Pintura Rupestre com motivo Naturalista-São Raimundo Nonato. Piauí


A ARTE DOS ÍNDIOS BRASILEIROS
Quando o Brasil foi descoberto haviam cerca de 5 milhões de índios, porém esse número hoje está bem reduzido, triste constatação pois são eles que nos trazem a arte pura brasileira. Um aspecto importante é que a arte indígena é representativa das tradições da comunidade em que está inserida do que a personalidade do índio que faz.
Hoje, mesmo que os índios estejam em um numero reduzido [é possível identificar duas modalidades da cultura: dos silvícolas e os campineiros, estes povos tratam da arte plumária, da arte do trançado, da tecelagem, do uso e criação de máscaras, da cerâmica e da pintura corporal].

Escudo Cerimonial dos índios Desana.



Boneca em Barro dos índios Karajá.

O BARROCO NO BRASIL

O Barroco no Brasil se devolveu no século XVII e persistiu até início do século XIX, nessa época na Europa, os artistas há muito já haviam abandonado esse estilo e voltava-se para os modelos clássicos. O estilo barroco está ligado à religião católica, enfeitando principalmente igrejas com trabalhos em relevo feitos em madeira recoberta por finas camadas de ouro.
Na metade do século XVII a arquitetura começou a se modificar, mas só no século XVIII houve total predomínio, Salvador, que era a capital do país na época se destacou com a construção de igrejas riquíssimas, tais como  a igreja e o convento de São Francisco de Assis, a igreja da Ordem Terceira de São Francisco.
Em Recife o que se sobressaiu foi a igreja de São Pedroso Clérigos, concluída em 1782.

Em João Pessoa encontra-se convento franciscano de Santo Antônio.
O Rio de Janeiro tornou-se a nova capital do Brasil em 1763, fazendo com que a cidade melhorasse o aspecto urbano, o governador Aires de Saldanha mandou construir o Aqueduto da Carioca, outra construção importante foi a igreja de Nossa Senhora da Glória do Outeiro e também a igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência. Além dos artistas portugueses a escultura brasileira foi representada por Mestre Valentim, podendo classificar sua obra como paisagista, porém ele também se destacava como escultor.
São Paulo era uma região pobre, não tinham como investir em arquitetura, porém destacaram-se pelo conjunto formado pela igreja e o convento da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência. Um artista que se destacou na cidade foi Frei Jesuíno, na sua pintura a composição é em perspectiva com temas religiosos.
Em Ouro Preto destacou-se o artista português Francisco Antônio Pombal, e também Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1739-1814) também o pintor Manuel da Costa de Ataíde.

Igreja de Nossa Senhora do Pilar, Ouro Preto

Arqueduto da carioca


O caminho do calvário, Aleijadinho (796-1799)


A INFLUÊNCIA DA MISSÃO ARTÍSTICA FRANCESA

No início do século XIX a família real portuguesa chega ao Brasil, no Rio de Janeiro, a cidade sofreu mudanças administrativas, socioeconômicas e culturais, foram cridas as primeiras fábricas e fundadas instituições como o Banco do Brasil a Biblioteca Real, o Museu Real e a Imprensa Régi. Em 1826 foi fundada a primeira Academia e Escola de Belas Artes.
Taunay (1755-1830)  foi um artista importante nesse contexto, pintava cenas de batalhas. Outro artista que se sobressaiu foi Debret (1768-1848)  premiado na Europa em 1791, e em 1816 veio para o Brasil permanecendo aqui até 1831, aqui sua obra eram retratos da família real, pinturas de cenários e indígenas brasileiros. Na arquitetura a Missão Francesa abandonou o estilo barroco e desenvolveu o neoclássico, artistas famosos foram: Grandjean de Montigny e seu aluno José Maria Jacinto Rebelo.
No contexto histórico do Brasil, a Escola de Belas Artes direcionou grandes artistas brasileiros, são estes:
- Pedro Américo de Figueiredo e Melo (1843-1905) sua pintura era com temas bíblicos, históricos inspirados no romantismo e também retratos.


O grito do Ipiranga -Pedro Américo

Batalha de Guararapes- Pedro Américo


- Vitor Meireles de Lima (1832-1903) Seus temas preferidos era os históricos, os bíblicos e os retratos. Em Paris produziu sua obra mais conhecida A PRIMEIRA MISSA, no ano seguinte no Brasil pintou Moema.



A 1ª Missa no Brasil- Victor Meirelles

Moema- Victor Meirelles



- José Ferraz de Almeida Júnior (1850-1899).
 Sua obra pictórica é grande e de temática variada, inclui quadros históricos, religiosos e regionalistas.



Picando fumo -Almeida Junior





Leitura-Almeida Junior

A PINTURA IMPRESSIONISTA CHEGA AO BRASIL
No final do século XIX inicia uma revolução a respeito das regras que dominavam em toda a arte. Procurava-se outra vez a emoção, a paixão, surge então o impressionismo. Os impressionistas passam então a pintar ao ar livre, exploram a luminosidade, trabalhando com muita liberdade nas pinceladas. Extinguem com a arte predominantemente imitativa, naturalística, realista. O surgimento da fotografia impulsiona essas transformações, encorajando os artistas a se libertarem da cópia fiel da realidade e investirem outros caminhos. No Brasil Eliseu Visconti
 ( 1867- 1944) Trouxe a novidade da Europa, e foi nosso primeiro impressionista.

Trigal, Eliseu Visconti

Maternidade, Eliseu Visconti.


ART NOVEAU
No final do século XIX um novo estilo surge: o Art Noveau, cuja principal característica era a ornamentação decorativa, em São Paulo a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo foram projetadas pelo arquiteto sueco Carlos Ekman, seguindo típicos traços do Art Noveau. Eliseu Visconti também  se preocupou em criar objetos seguindo essa tendência. Art Noveau persistiu até ser substituída nos anos 20 e 30 pelo Movimento Modernista.



Belle Époque: É mais um estado de espírito

A Belle Époque foi o período que decorreu na Europa entre 1890 e 1914, ano em que começou a Primeira Guerra Mundial. A expressão Belle Époque, contudo, só surgiu depois do conflito armado para designar um período considerado de expansão e progresso, nomeadamente a nível intelectual e artístico. Nesta época surgiram inovações tecnológicas como o telefone, o telégrafo sem fio, o cinema, o automóvel e o avião, que originaram novos modos de vida e de pensamento, com repercussões práticas no quotidiano.

Foi uma fase de grande desenvolvimento na Europa, favorecida pela existência de um longo período de paz. Países como a Alemanha, o Império Austro-Húngaro, a França, a Itália e o Reino Unido aproveitaram para se desenvolver a nível econômico e tecnológico. Tratou-se de uma época de otimismo entre a população que passou a ter uma grande crença no futuro. Simultaneamente, os trabalhadores começaram a organizar sindicatos e partidos políticos, nomeadamente os socialistas.

Nas grandes cidades o ambiente mudou radicalmente, o que era visível nas principais avenidas, onde se multiplicavam os cafés, os cabarés, os ateliers, a galerias de arte e as salas de concertos, espaços frequentados pela média burguesia, que tinha cada vez mais posses. O núcleo da Belle Époque era Paris, na altura o centro cultural do mundo.

Suntuosidade, luxo, beleza, glamour, ostentação, são palavras que podem definir o período que vai da década de 1890 até o início da Primeira Guerra Mundial em 1914.


A Belle Époque Tropical

“O Rio Civiliza-se!”, é a expressão mais corrente após a conclusão da Avenida Central. Baniu-se do centro da cidade a presença dos humildes e permitiu que a burguesia ganhasse as ruas, caminhando por um novo Rio de Janeiro de rosto parisiense, de avenidas largas, belos jardins e chafarizes com seus desfiles carnavalescos civilizados; sem os grosseiros modos do Zé Pereira, onde grandes personalidades desfilam e as mulheres começam a ganhar sua liberdade.

MOVIMENTO MODERNISTA

Nesse período o Brasil está em constante desenvolvimento, imigrantes não paravam de chegar, e como Mário da Silva Brito disse: “’estamos a espera de uma arte nova que exprima a saga desses tempos e do porvir” .
Oswald de Andrade em 1912 começa a falar do Manifesto Futurista de Marinetti que propõe “o compromisso da literatura com a nova civilização técnica” mas, em contrapartida alerta a valorização das raízes nacionais.
Antes dos anos 20 são feitas duas exposições em São Paulo, a de Lasar Segall em 1913, e a de Anita Malfatti em 1917. As amostras causaram grane polêmica com os adeptos da arte acadêmica. Monteiro Lobato criticou as obras enquanto anos mais tarde Mário de Andrade estaria em total oposição a crítica. Essa divisão entre os defensores de uma estética conservadora e os de uma renovadora permaneceu por muito tempo e atingiu o clímax na Semana de Arte Moderna realizada nos dias 13, 14 e 17 de fevereiro de 1922 no Teatro Municipal de São Paulo.
A Semana de Arte Moderna de 1922.


O modernismo no Brasil teve 2 fases ,a primeira foi de 1922 a 1930 e a segunda de 1930 a 1945. a primeira fase caracterizou-se pelas tentativas de solidificação do movimento renovador e pela divulgação de obras e ideias modernistas.
Um dos fatos mais importantes destaca a publicação da revista KLAXON, lançada para dar a continuidade no processo das divulgações das ideias modernistas.



1) No início do século XX, começa o grande progresso devido:

*A prosperidade na cultura do café;

*Surgem às fábricas;

 *Muitos imigrantes da Itália, França e Alemanha vêm trabalhar nas fazendas e indústrias.  A grande imigração em oito anos, um milhão de habitantes.

  2) A arte moderna de modo concreto deu-se início com duas exposições:



                                       Lasar Segall:



  * Lituânio (1891-1957) estudou na Alemanha. Pintor da dor e sofrimento humanos, que apresentou seus quadros em duas exposições realizadas em São Paulo e Campinas no ano de1913. Os críticos não entenderam aquele novo estilo. O povo menos ainda.

Seus trabalhos foram vistos como produção de um estrangeiro, como tal tinha o direito a ter um senso estético diferente dos brasileiros e não surgiram críticas porque essas duas mostras contavam com o aval do poderoso político e incentivador das artes, o senador Freitas Vale a quem ninguém ousava contrariar. 

 *Característica expressionista (movimento de vanguarda do fim do séc. XIX e início do séc. XX, que estavam interessados na expressão dos sentimentos humanos, dando forma plástica ao amor, ciúme, medo, solidão e a miséria humana).


                                     Anita Malfatti:

* Brasileira (1896-1964) retorna dos Estados Unidos e organiza uma exposição em 1917, desencadeia transformações radicais, pois volta com novas tendências artísticas e provoca críticas e reações diferentes. Esta exposição torna seus trabalhos marcos na pintura moderna.
 Na realidade coube a Anita Malfatti, que conhecera o expressionismo nas suas viagens de estudo à Alemanha e Estados Unidos, despertar para o público essa novidade na expressão artística quando, em 1917, organizou em São Paulo sua segunda exposição individual. Recebidos inicialmente pela crítica com discreta desconfiança, àqueles quadros de forte colorido e totalmente diferente da pintura acadêmica, transformaram-se num estopim de acirradas discussões e controvérsias quando surgiu na imprensa uma crônica de Monteiro Lobato intitulada A propósito da exposição Malfatti. Nela o escritor de Taubaté comparava a pintura de Anita à dos loucos ou mistificadores. Foi bastante cruel em relação à jovem pintora, mas sem querer provocou a reação de jovens intelectuais em defesa de Anita e o nascimento do movimento modernista no Brasil.
              

Os temas brasileiros são valorizados:

   -> Lendas, índios, costumes urbanos e rurais são valorizados;    
   -> Festas populares, paisagens com independência da fidelidade ao real;
   -> As emoções passam a ter seu lugar nas manifestações artísticas: ternura, alegria, tristeza e surpresa;
    -> A imaginação de um mundo fantástico: o sonho, o delírio e o pesadelo.
  
 A Semana de 1922 e os Modernistas:

Devido às críticas a Anita une-se um grupo de artistas e juntos trabalham para o desenvolvimento de uma arte tipicamente brasileira.
A importância histórica da arte moderna é a fusão de três princípios:
    *O direito permanente a pesquisa estética;
    *A atualização e renovação da inteligência e das ideias artística brasileira;
    *Romper com o academismo nas artes e nas letras, formar e levar ao público um espírito nacionalista.



O EXPRESSIONISMO CHEGA AO BRASIL
Lasar Segall (1891-1957) tinha contato com a arte na Europa, depois veio para o Brasil onde realizou uma exposição de sua pintura com características expressionistas em 1913. Em 1923 voltou a Alemanha e retornou para o Brasil em 1924, pintor e também escultor explorou temas humanos e universais, o sofrimento e a solidão.

Dois seres, 1919, Segall


Bananal, 1927, Segall

 A exposição de Segall não foi tão polêmica por ser visto como um artista estrangeiro, diferente de Anita Malfatti, pois foi esta artista que provocou a revolta e o artigo de Monteiro Lobato.




A estudando Russa, 1915, Anita Malfatti


O homem amarelo, 1917, Anita Malfatti

Depois de Segall e Anita Malfatti, o artista Emiliano Augusto Di Cavalcanti de Albuquerque Melo (1897-1976), participou da Semana de 22 , conhecido como Di Cavalcanti e tendo conquistado o espaço na arte brasileira apenas na década de 40. Di Cavalcantti foi influenciado por diversos pintores, como Picasso, Gauguin, Matisse e Braque.



O nascimento de Vênus, 1940, Di Cavalcanti

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O  CUBISMO BRASILEIRO
 
Vicente do Rego Monteiro (1886-1970) foi considerado o primeiro artista cubista a expor suas obras na Semana de Arte Moderna, depois disso, sua vida alternou-se entre França e o Brasil. Nas suas obras predominam linhas retas, formas geométricas e percepção de volume.




Pietá, 1966, Vicente Monteiro

Crucificação, 1922, Vicente Monteiro


Com Tarsila do Amaral (1886-1973) a pintura brasileira começa a procurar uma expressão moderna, porém, ligada a raízes culturais, mesmo não participando da Semana de 22.
Em 1923 passou pela influencia impressionista e depois encontrou o cubismo, ainda passou por uma fase a qual ela mesma denominou “pau-Brasil” caracterizada pelas cores ditas “caipiras”, rosas e azuis, flores de baú, estilização geométrica das frutas e plantas tropicais, dos caboclos e negros, cidadezinhas e tudo enquadrado na construção cubista. Quatro anos mais tarde Tarsila deu início a uma nova fase, a antropofágica, conhecida por sua obra “Abaporu”, foi a partir dessa tela que Oswald de Andrade elaborou o manifesto Antropofágico em 1928. Depois de uma viagem a União Europeia Tarsila passou por uma curta fase de temática social.




Abaporu, 1928, Tarsila do Amaral

ARTISTAS APÓS A SEMANA DE ARTE MODERNA
Após a semana do dia 22, vários artistas surgiram caracterizados pela valorização da cultura brasileira, tais como:
- Cândido Portinari: Conhecido por seus murais retratando os retirantes nordestinos, a infância em Brodósqui, cangaceiros e temas históricos.

Os retirantes, Portinari

Café, 1935, Portinari

-Cícero Dias: Trabalhou temas da vida nordestina influenciado pelo surrealismo, usava cores azul e o vermelho.


Mulher nadando, 1930, Cícero Dias



-Bruno Georgi: Suas obras eram cheias de movimento, valorizava o ritmo, os vazios e a harmonia das linhas curvas.

Os guerreiros, 1959, Bruno Georgi

Meteoro, Bruno Georgi

A ARTE CONTEMPORÂNEA 
A arte brasileira evoluindo.

O ABSTRACIONISMO INFORMAL
Esse movimento ligado a estética não-figurativa e não-geométrica manifestou-se nos trabalhos de alguns artistas japoneses que se radicaram no Brasil entre as décadas de 30 e 60.
- Manabu Mabe: Na década de 40 apareceram suas primeiras obras ainda influenciadas ao figurativismo. Mais tarde sua obra passa a ser não-figurativa caracterizando-se por cores vivas e pinceladas rápidas e essenciais, compondo a pintura abstrata.

Abstrato, 1979, Manabu Mabe


- Tomie Ohtake: nascido no Japão começou a pintar em 1952, logo que iniciou a pintura foi figurativa, de formato pequeno registrando a paisagem urbana, mais tarde suas telas transformaram-se em abstratas, com valores puramente pictóricos, sem nenhuma tentativa de figuração.

Pintura, 1969 Tomi Ohtake


O CONCRETISMO

Theo Van Doesburg (1883-1931) criou a expressão “arte concreta” em 1930, o artista holandês não usou a expressão para se opor ao abstracionismo, mas sim para indicar uma evolução do movimento anterior. Doesburg afirmava que qualquer ser da natureza quando pintado passa  a ser uma abstração, e que quando os artistas trabalhavam apenas com elementos plásticos, estes faziam uma pintura concreta, real, como uma linha, uma cor e uma superfície.


Porém, só em 1936 a distinção entre Abstracionismo e Concretismo é feita por Max Bill.



                                                             Formas, 1951, Ivan Serpa

Max Bill é um artista brasileiro muito importante que participou e foi premiado na I Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo em 1951


ARQUITETURA

O Brasil conquistou seu lugar na história da arquitetura mundial graças a Oscar Niemeyer Ribeiro Soares Filho, suas obras estão presentes não apenas no Brasil, mas também nos Estados Unidos, França, Alemanha, Argélia, Itália e Israel, entre outros países.
Tendo atenção prioritária a estética em suas obras também se preocupou com a funcionalidades das mesmas.Ele também se associou a grandes artistas plásticos para completar suas construções: Cândido Portinari, Bruno Giorgi, Alfredo Ceschiatti, Burle Marx e Tomie Othake.
Oscar Niemeyer inscreveu-se na Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro em 1929. Obteve o diploma de engenheiro arquiteto em 1934. Tornou-se arquiteto e urbanista. Suas obras sempre se desçam pela criatividade, inovação, praticidade e, como muitos suas obras referem-se a um gênio. Após dois anos trabalhava no escritório de Lúcio Costa, inserido a equipe que projetou o prédio do Ministério da Educação e Saúde Pública, um marco da arquitetura brasileira.
Participou da construção de Brasília, onde projetou uma série de edifícios em poucos meses, como o Palácio da Alvorada, o Palácio do Planalto e a Catedral de Brasília. Esses são apenas alguns trabalhos do arquiteto, que fez uma declaração surpreendente:

 “Não é o ângulo reto que me atrai, nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual, a curva que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o universo, o universo curvo de Einstein.”


Palácio da Alvorada (Brasília, DF) , ca. 1960

São Francisco de Assis , 1944

Ministério da Educação e Saúde Pública (Rio de Janeiro, RJ),1950




Referências Bibliográficas
PROENÇA, Graça. História da arte. Editora Ática São Paulo: 2007
http://trabalho-artes.blogspot.com/2009_08_01_archive.html
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/indios-brasileiros/historia-dos-indios-brasileiros-13.php
http://agendamc.wordpress.com/tag/bonecas/
http://www.arquidioceseolindarecife.org/2011/06/co-catedral-da-arquidiocese-celebra-sao-pedro/
http://www.anato.ufrj.br/catedraunesco2008/turismo.htm
http://literatura-barroca.blogspot.com/2009/08/detalhe-de-o-cristo-do-carregamento-da.html
http://artenaescola.wikispaces.com/Historia+da+Arte
http://www.sampa.art.br/biografias/dicavalcanti/



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